
Gostaríamos de compartilhar a reportagem da “AFP (Agence France Presse)”, onde o sócio gestor da TAG Investimentos André Leite, em entrevista exclusiva, comenta sobre o
A queda das taxas de juros no mercado e a retirada do horizonte, pelo menos no curto prazo, do risco de tributação dos dividendos aguçaram
As múltiplas faces da economia Diante do agravamento da crise política, analistas independentes engordam cardápio de hipóteses nas previsões para a economia. Confusos, os
http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/videos/v/economista-fala-sobre-o-anuncio-de-cortes-no-orcamento-pelo-governo/4824995/
O IPCA de janeiro veio com alta de 1,27%, a maior taxa para o primeiro mês do ano desde 2003. André Leite, sócio da TAG
Fonte: Valor Econômico (http://www.valor.com.br/financas/4413016/e-tempo-de-consolidacao)
Os investimentos podem ficar menos atraentes no próximo ano, em razão de outra tentativa do governo federal de aumentar suas receitas. Uma medida provisória que aguarda votação no Congresso, a 694, pretende alterar a tributação das aplicações financeiras hoje isentas de Imposto de Renda. Analistas apontam, no entanto, que as mudanças podem prejudicar setores como construção e infraestrutura, hoje beneficiados por investimentos com incentivo fiscal. Entre as alterações previstas na MP, está a tributação de letras de crédito rural (LCA) e imobiliário (LCI). Sobre a LCI, cujo objetivo é elevar os recursos disponíveis para o financiamento imobiliário nos bancos, incidiria IR de 17,5% em aplicações até 360 dias. A partir daí, a alíquota cairia gradativamente até alcançar 10% –para vencimento após 1.080 dias. Já na LCA, a alíquota seria fixada em 10%, independentemente do prazo e indexador. André Leite, sócio da consultoria TAG Investimentos, afirma que a tributação das letras de crédito é boa, já que aumentaria a atratividade de aplicações como os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), sobre os quais já incide o IR. Para João Carlos Gonçalves da Silva, diretor do banco Fator, no entanto, a tributação das LCI e LCA não condiz com a intenção do governo de retomar o crescimento do país pelo incentivo a setores como o da construção civil. “A cobrança de IR na LCI encareceria, por exemplo, a tomada de crédito das construtoras, o que poderia reduzir o número de lançamentos”, afirma. TIRO NO PÉ A venda de títulos de dívida de longo prazo para financiar a infraestrutura, conhecidos como debêntures incentivadas –que hoje têm incentivo fiscal–, também passaria a ser tributada. A tabela proposta também começa em 17,5% –para resgates até 360 dias– e cai gradativamente até alcançar o mínimo de 10%, se o dinheiro for sacado após 1.080 dias. “Vai ser um tiro no pé da economia do país. As debêntures de infraestrutura caíram no gosto da pessoa física e são importantes para incentivar investimentos. Quando você tributa, vai tirar um atrativo para o investidor e matar um mercado que vinha muito bem”, diz Leite, da TAG Investimentos. Outras aplicações hoje isentas, como CRI e CRA (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio), também estão incluídas na MP. Além disso, investimentos atrelados ao CDI (Certificado de Depósitos Interfinanceiros) ou à taxa básica Selic
SÃO PAULO | Av. Brigadeiro Faria Lima, 3311 – 12º andar, Itaim Bibi,
CEP 04538-133 – tel. 11 3474 0000
As informações no presente material são exclusivamente informativas. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento dos fundos de investimento ao aplicar seus recursos. Fundos de investimento não contam com a garantia do administrador, do gestor, ou ainda do futuro garantidor de crédito – FGC. Para a avaliação da performance de um fundo é recomendável uma análise de no mínimo 12 meses. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Para mais informações sobre produtos e risco de fundos, entre em contato com nossa Central de Atendimento.