07/03/2019 às 10h07
Bovespa fecha em leve alta nesta quinta-feira
Por G1
Principal indicador da bolsa avançou 0,13%, a 94.340 pontos, e interrompeu sequência de quatro quedas.
O principal indicador da bolsa paulista, a B3, fechou em leve alta nesta quinta-feira (7), depois de ter recuado nos 4 últimos pregões.
O Ibovespa subiu 0,13%, a 94.340 pontos. Na mínima do dia, a bolsa foi a 93.728 pontos e, na máxima, chegou a 94.532 pontos. Veja mais cotações.
No mês, a bolsa acumula queda de 1,30%. Em 2019, porém, já subiu 7,34%.
As ações da Vale subiram 1,69% e ajudaram a puxar para cima o índice. As ações dos principais bancos também tiveram alta.
Na outra ponta, CCR recuou 6%, após notícia de outro acordo de leniência envolvendo a empresa, desta vez em São Paulo, após uma de suas concessionárias fazer na véspera acordo de R$ 750 milhões com autoridades da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. A CCR disse que desconhece supostas novas investigações.
Na visão da equipe da Coinvalores, após o Carnaval, as articulações políticas para a formação de uma base aliada capaz de aprovar a reforma da Previdência voltam à tona e ocupam o foco de atenções, com alguma preocupação após polêmicas criadas pelo presidente Jair Bolsonaro no Twitter.
Durante o Carnaval, quando o mercado estava fechado, Bolsonaro publicou em sua conta no Twitter um vídeo controverso para criticar Carnaval de rua no país. A publicação gerou uma onda de críticas de pessoas que entenderam que ele não agiu de forma apropriada com o cargo que ocupa.
O tuíte de Bolsonaro foi publicado em um momento no qual o governo começa a trabalhar uma campanha para aprovar a reforma da Previdência, mas tem encontrado resistências no Congresso Nacional, sem uma base aliada consolidada.
“O processo de negociação e debate é normal e faz parte de um país democrático e republicano. Contudo, o presidente e o governo precisam estar focados nas reformas, deixando de lado questões menores e menos importantes para o país”, ressaltou o estrategista Dan Kawa, sócio na TAG Investimentos.
No exterior, números um pouco melhores da economia norte-americana dividiram a atenção com decisão de política monetária na zona do euro, onde o Banco Central Europeu adiou para o próximo ano o momento de sua primeira alta de juros pós-crise.